Bom, pra começar, um pouco de histórias: a história de como eu cheguei até a Free School, e a história de como a Free School chegou onde ela está.
A escola fica na cidade de Albany, NY, e existe desde 1969. Começou como homeschooling, quando o filho de sua fundadora, Mary Leue, pediu para a mãe que o ensinasse em casa, porque não gostava mesmo da escola onde estava. Logo, alguns amigos do filho se juntaram; depois, mais outros; e assim começou a Free School (tem mais história no site deles, aqui - em inglês).
A escola funciona em um casarão perto do centro de Albany, na região considerada com maior diversidade econômica e racial da cidade. Deu pra perceber isso na visita, porque a segregação fica bem clara nos pontos da cidade. Mary Leue escolheu essa localização porque achava essa diversidade importante, e para garantir isso fez um sistema de mensalidade flexível, que vai de acordo com a possibilidade de cada família pagar. Também comprou imóveis na região para alugar e ter outra fonte de renda que não a mensalidade. Assim, nenhuma família seria negada por não pode pagar a escola.
Até hoje essa é uma preocupação da escola, e por isso não existe um valor mínimo para a mensalidade, e o site nem mesmo menciona qualquer valor. O Bhawin, um dos professores com quem conversei lá, disse que se uma família tem mesmo interesse na Free School, ela não vai ser rejeitada por razões econômicas.
Então, seguindo ainda vários dos propósitos de sua fundação, a Free School está ali, na 8 Elm Street, com suas paredes vermelhas e um mundo a se descobrir atrás da porta.
E como eu cheguei ali?
Começou ano passado, no mestrado. Conversando sobre outras pedagogias e escolas, uma amiga (a Ju Lopes) me emprestou um livro que falava sobre a Free School. O livro se chama "Teaching the restless", e fala sobre a abordagem da escola de não medicalização de alunos diagnosticados com TDAH, e de uma educação livre. Fiquei muito curiosa, e quando soube que estava vindo pra Ithaca, a 3 horas de distância da escola, decidi tentar conhecer.
Assim, cheia de perguntas, expectativas e curiosidades, mandei um email, marquei a visita e fui.
(continua aqui; e o comecinho está aqui).
A escola fica na cidade de Albany, NY, e existe desde 1969. Começou como homeschooling, quando o filho de sua fundadora, Mary Leue, pediu para a mãe que o ensinasse em casa, porque não gostava mesmo da escola onde estava. Logo, alguns amigos do filho se juntaram; depois, mais outros; e assim começou a Free School (tem mais história no site deles, aqui - em inglês).
A escola funciona em um casarão perto do centro de Albany, na região considerada com maior diversidade econômica e racial da cidade. Deu pra perceber isso na visita, porque a segregação fica bem clara nos pontos da cidade. Mary Leue escolheu essa localização porque achava essa diversidade importante, e para garantir isso fez um sistema de mensalidade flexível, que vai de acordo com a possibilidade de cada família pagar. Também comprou imóveis na região para alugar e ter outra fonte de renda que não a mensalidade. Assim, nenhuma família seria negada por não pode pagar a escola.
Até hoje essa é uma preocupação da escola, e por isso não existe um valor mínimo para a mensalidade, e o site nem mesmo menciona qualquer valor. O Bhawin, um dos professores com quem conversei lá, disse que se uma família tem mesmo interesse na Free School, ela não vai ser rejeitada por razões econômicas.
Então, seguindo ainda vários dos propósitos de sua fundação, a Free School está ali, na 8 Elm Street, com suas paredes vermelhas e um mundo a se descobrir atrás da porta.
E como eu cheguei ali?
Começou ano passado, no mestrado. Conversando sobre outras pedagogias e escolas, uma amiga (a Ju Lopes) me emprestou um livro que falava sobre a Free School. O livro se chama "Teaching the restless", e fala sobre a abordagem da escola de não medicalização de alunos diagnosticados com TDAH, e de uma educação livre. Fiquei muito curiosa, e quando soube que estava vindo pra Ithaca, a 3 horas de distância da escola, decidi tentar conhecer.
Assim, cheia de perguntas, expectativas e curiosidades, mandei um email, marquei a visita e fui.
(continua aqui; e o comecinho está aqui).
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