Uma das minhas maiores curiosidades sobre a Free School era essa questão da "não-ritalina". Como era levantar essa bandeira em meio à crescente medicalização das crianças? (esse texto da Eliane Brum explica muito bem a questão).
Quando eu cheguei na escola, na quinta de manhã, o professor que tinha respondido meu email (o Bhawin), não estava ainda. Mas na primeira conversa que tive com ele, perguntei: e aí? E o TDAH? E a ritalina (ou, no caso, a não-ritalina)? Como é isso com os pais, com as crianças?
E, bom. A escola não tem mais a regra da "não-ritalina". Ele disse que isso não estava funcionando com os pais, e nem com as crianças. Que gerava mais ansiedade, e virou uma pressão, uma obrigatoriedade. Eles decidiram então tentar uma outra abordagem: quando chega alguma criança diagnosticada, em outra escola, com TDAH, eles conversam com os pais, explicam como eles enxergam a questão (que está relacionada a vários outros fatores, como alimentação, estímulo e o próprio ambiente escolar), e que a proposta era que os pais e a criança percebessem que a ritalina era desnecessária nesse novo contexto de escola.
Segundo o Bhawin, a questão do TDAH não é mais tão presente na escola, e ele nem conseguiu me dizer, assim na hora, se tem alguma criança que foi diagnosticada. Ele disse que o problema é imenso, me mandou inclusive vários artigos sobre, e conversamos um bom tempo também sobre toda essa questão. Mas a abordagem da escola agora é outra.
E falando nessa abordagem, acho que é legal explicar como funciona a escola, né? Por que ela é um contexto diferente? O que tem de transformador e alternativo?
Tudo isso no próximo capítulo, fiquem ligados!
(o comecinho do relato tá aqui, e a primeira parte aqui)
Quando eu cheguei na escola, na quinta de manhã, o professor que tinha respondido meu email (o Bhawin), não estava ainda. Mas na primeira conversa que tive com ele, perguntei: e aí? E o TDAH? E a ritalina (ou, no caso, a não-ritalina)? Como é isso com os pais, com as crianças?
E, bom. A escola não tem mais a regra da "não-ritalina". Ele disse que isso não estava funcionando com os pais, e nem com as crianças. Que gerava mais ansiedade, e virou uma pressão, uma obrigatoriedade. Eles decidiram então tentar uma outra abordagem: quando chega alguma criança diagnosticada, em outra escola, com TDAH, eles conversam com os pais, explicam como eles enxergam a questão (que está relacionada a vários outros fatores, como alimentação, estímulo e o próprio ambiente escolar), e que a proposta era que os pais e a criança percebessem que a ritalina era desnecessária nesse novo contexto de escola.
Segundo o Bhawin, a questão do TDAH não é mais tão presente na escola, e ele nem conseguiu me dizer, assim na hora, se tem alguma criança que foi diagnosticada. Ele disse que o problema é imenso, me mandou inclusive vários artigos sobre, e conversamos um bom tempo também sobre toda essa questão. Mas a abordagem da escola agora é outra.
E falando nessa abordagem, acho que é legal explicar como funciona a escola, né? Por que ela é um contexto diferente? O que tem de transformador e alternativo?
Tudo isso no próximo capítulo, fiquem ligados!
(o comecinho do relato tá aqui, e a primeira parte aqui)
Comentários
E a propósito, estou com muuuita saudade =***