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Mostrando postagens de julho, 2009

a letra A no seu nome

"nathalia, como escreve seu nome?" "ih, max... é grande, e não tem A suficiente pra escrever!" "mas olha" (coloca o U de cabeça pra baixo) explicando assim é muito fácil entender por que que eu AMO meu trabalho, né?

Susto

Não sei muito bem como contar; só sei que ontem a gente foi no museu que tem aqui em Cornell, assim como quem não quer nada, e logo na primeira galeria, aquele susto: tinha um Rembrandt olhando pra mim. Assim, ao vivo, dava até pra ver os detalhes da caneta (era uma gravura). Caramba. Nunca tinha visto um quadro famoso, daqueles que a gente estuda na escola, na minha frente. Mas depois os sustos só aumentaram: um Picasso. Meu deus. Dava pra ver os pontinhos dos detalhes da tinta, imagina. Em seguida, tinha um Monet. Quase caí pra trás. Praticamente uma obscenidade um quadro desses aparecer de surpresa na sua frente, sem guia, sem aviso, sem nada. Tinham ainda dois do Manet; um do Cézanne; e até uma escultura do Picasso. Tudo assim, na minha frente. Orginais, detalhados, lindos, berrantes, discretos. Emocionantes. Depois da escultura eu tava me sentindo até meio sufocada - sei lá o que a gente faz com essa responsabilidade de ver tanta coisa bonita junta...

Canto do povo de um lugar

todo dia o sol levanta e a gente canta ao sol de todo dia fim da tarde a terra cora e a gente chora porque finda a tarde quando a noite a lua mansa e a gente dança venerando a noite