Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2008

Contagem regressiva

Semana que vem, a essa hora, o Little Feet vai ser o meu ex-emprego. Sexta-feira é meu último dia lá. Eu sonhei, imaginei e pedi esse momento muitas vezes. Quando eu chegava de manhã e não queria estar lá; quando eu me irritava com o jeito de fazer as coisas das minhas chefes; quando eu achava o lugar feio, mas tão feio... quando eu tava cansada, mal-humorada, passando mal, e tinha que aguentar birras e mais birras e gritos e choros e fraldas. Ah, como eu queria sair! Mas agora que concretizei isso, deu aquela nostalgia da despedida. Os momentos, os estresses compartilhados, o trabalho em equipe pra trocar 8 fraldas em 10 minutos (é possível, juro!), as risadas com as outras professoras, o carinho de cada um, os abraços apertados que batem no meu joelho, as garagalhadas das crianças... os almoços compartilhados, as histórias nojentas (tem cada uma que, bleeergh), as músicas aprendidas, os livros... Eu vi o último dia de outros professores. Vi o último dia de muitas crianças... chorei q

Dorzinha

Hoje abrimos nossa mala grandona e tiramos a primeira leva de roupas de frio de lá... blusas de manga comprida, calça de pijama e casacos invadiram de novo meu armário e minhas gavetas. Às vezes dá vontade de deixar tudo guardado. Assim, não mexe em nada, não coloca casaco. Se a gente não tirar os casacos da mala, o frio não chega. Vamos nos apegar aos nossos shorts, chinelos e blusas sem manga, e quem sabe assim o inverno desiste. Vai ver ele vai olhar e pensar: "Oh, ninguém está preparado, ninguém tem casaco. Acho que vou ficar só no Alaska mesmo... nos vemos ano que vem, Ithaca!" Mas pelo frio que tá fazendo, e pelo gelinho que tava nos carros outro dia de manhã cedo... acho que o frio vem mesmo, a gente com ou sem casaco! Esse ano vamos ver quem ganha. Façam suas apostas...

curiosidades:

. {quase} todas as camisas do Marcel viram pijamas para mim, que eu roubo sem pestanejar . a coisa que eu mais gosto do fato de ter a minha casa é quando eu decido, num domingo no meio da tarde, cozinhar alguma coisa diferente, e tenho TODOS os ingredientes (e os utensílios!!!) . depois de anos e mais anos de luta, eu finalmente parei de roer unha!(que vergonha) . eu nunca fui numa manicure aqui nos eua, porque custa 40 dólares (72 reais!) para fazer pé e mão . eu tenho um "master plan" para o inverno, que inclui um casaco de qualquer cor menos preta; gorros, luvas e cachecóis coloridos; esqui; bonecos de neve; blusas bonitas; um sobretudo liiiiiindo; sleding (ou "eskibunda na neve", se preferir); meias e long underwear muito quentes; yoga. . eu tenho, sim, alunos preferidos (pronto, falei) . ficar com saudade de comidas brasileiras impossíveis (como um sanduíche de frango com creme de milho, e um suco de maracujá, do marietta - e nenhum outro lugar) não é nada bom.

Parabólica

Eu confesso, sou muito manteiga derretida. Mas não consegui não me emocionar (e chorar um pouquinho...) vendo o Humberto Gesseinger cantando, com a filha, a música (LINDA) que ele fez pra ela. E me lembra também quando eu era pequenininha, e o irmão ensinava a gente a gostar de Engenheiros. Funcionou. Espiem aqui:

Sábado

Diversão garantida pro fim de semana ;)

des-abafo

Essa semana foi recheada de sensações e sentimentos intensos, de um tanto que ontem, no fim da tarde, eu precisei respirar. Respirar é um modo de dizer. Eu precisei parar por um segundo ou dois, me distanciar de mim, do meu corpo, da minha casa, meu emprego, meu marido, minha família, minha saudade, meus sonhos e pesadelos, minhas preocupações, ansiedades, meus medos e minhas obrigações... me distanciar de tudo isso, pra poder olhar com olhos de quem vê de longe, e dizer: "caramba!" Foi essa minha reação quando eu vi os emaranhados todos que tavam (tão) em mim nessa semana embrulhada. Era tanta coisa, e tanta coisa forte, e tanta coisa tão forte e tão próxima, em tempo e espaço, que eu me perguntei, incrédula: - Como você tá conseguindo lidar com tudo isso?! A resposta foi simples: eu não tô. Então eu resolvi respirar, mais fundo dessa vez, e fui dormir. Chega, eu pensei. Tá na hora de descansar. Isso fez com que a quinta tivesse cara de quarta, e fez com que pelo menos um dé

ZzZzzz

hoje eu acordei com o telefone tocando. era minha chefe, perguntando aonde eu estava, porque tinham pais na porta da escola querendo entrar, ligando pra ela e falando que não tinha ninguém lá. e eu, a pessoa responsável por abrir a escola de manhã, a pessoa para quem a chefe confiou a chave, estava confortavelmente dormindo... vesti qualquer coisa, peguei a chave do carro, escovei o dente (pelo menos isso!) e saí com o coração na boca, pensando como que eu ia contar pra minha mãe que eu tinha sido demitida. uma coisa é estar insatisfeita e pedir demissão; outra coisa, bem diferente, é ser demitida em plena terça-feira cinzenta. mas não fui. continuo com meu emprego, continuo com a chave, continuo tendo que abrir a escola. talvez eu só precise de um novo despertador...

Mais uma da Anna...

As crianças estavam todas bonitinhas, sentadas comendo seu cereal de manhã, no quintal, e eu estava pegando água para elas. De repente a Anna fala que uma amiguinha tava comendo coisa do chão. Na hora que eu vejo, estava a Heather catando uns cereais caídos na grama e se deliciando com eles. - Heather, you can't eat those from the floor! If they're on the ground, they're not good anymore! A Anna, muito viva, logo me ajuda: - Yes! You have to put them back in the cup first, then you can eat them!!! Problema resolvido! ;)