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Mostrando postagens de junho, 2012

Fiando junto

tem vezes que a vida parece um novelo de lã embaraçado, todo enrolado. cores misturadas, fios que começam sabe-se lá onde, e que parecem não ter fim. vez ou outra, ao ver a bagunça toda, dá vontade de arrumar. organizar, desembaraçar, tentar pelo menos saber quais lãs tão ali no meio. é uma tarefa delicada, que exige paciência. desenrola de um lado, mas enrola do outro; tenta achar o fio da meada, mas ops, perde de novo. e aí vem uma "fiadora". ela que segura o novelo enquanto eu desenrolo, olhando fundo no meu olho, sem recuar, me lembrando também da beleza que existe no caos. e vamos assim, fiando juntas as tramas e bagunças dessa vida que é tanta.

da novidade

dia desses, lendo um livro mto bom da Mayumi Lima, encontrei esse trecho aqui, que me arrepiou: "a liberdade da criança é a nossa insegurança. o medo maior é do desconhecido, do novo que pode surgir na ação das crianças e que pode colocar-nos diante da necessidade de nos repensarmos como profissionais, enquanto pessoas que dominam o saber e, portanto, o poder.” isso acontece todo dia. o medo de deixar as crianças escolherem, optarem. medo de deixar elas pintarem o céu de roxo ou a árvore de azul. medo delas trilharem caminhos que não foram aqueles que nós, adultos sabidos, preparamos pra elas. medo delas escolherem outras coisas que não pensamos e, escolhendo, nos fazer olhar pra nós mesmos, questionando nossas certezas e planos. os adultos não querem ver a novidade que cada criança traz - porque mesmo com todas as expectativas, promessas e intenções, a criança sempre rompe tudo isso, trazendo a novidade de ser única. esse caleidóscopio infinito , que nos coloca frente a f

Extra! Extra!

Greve geral dos neurônios - cérebro não funciona Neurônios exigem melhores condições de trabalho e decidem, em assembleia, entrar em greve. "É impossível", diz o líder da categoria. "Ela sobrecarrega a gente com lembranças infindáveis, problemas insolúveis e muito estresse. Não tem como continuar." Um neurônio, que não quis se identificar, disse que a pior parte do trabalho é ser constantemente ignorado. "De que adianta me matar de trabalhar? No final ela não escuta a gente, acho que nem vai sentir o impacto da greve." - desabafou ele, emocionado. A responsável pelo cérebro não quis gravar entrevista mas disse, por meio de sua assessoria, estar muito abalada com a situação. Uma reunião para negociação está marcada para hoje, no fim da tarde.