dia desses, lendo um livro mto bom da Mayumi Lima, encontrei esse trecho aqui, que me arrepiou:
"a liberdade da criança é a nossa insegurança.
o medo maior é do desconhecido, do novo que pode surgir na ação das crianças e que pode colocar-nos diante da necessidade de nos repensarmos como profissionais, enquanto pessoas que dominam o saber e, portanto, o poder.”
isso acontece todo dia. o medo de deixar as crianças escolherem, optarem. medo de deixar elas pintarem o céu de roxo ou a árvore de azul. medo delas trilharem caminhos que não foram aqueles que nós, adultos sabidos, preparamos pra elas. medo delas escolherem outras coisas que não pensamos e, escolhendo, nos fazer olhar pra nós mesmos, questionando nossas certezas e planos.
os adultos não querem ver a novidade que cada criança traz - porque mesmo com todas as expectativas, promessas e intenções, a criança sempre rompe tudo isso, trazendo a novidade de ser única. esse caleidóscopio infinito, que nos coloca frente a frente com o novo, o inesperado. sorte daqueles que conseguem ver a beleza disso. pais, professores, etc, que não querem pegar as crianças e colocar no mesmo único quadrado, mas sim serem testemunhas desse desenrolar bonito de tramas, cores, possibilidades...
é um exercício de humildade, eu diria até. e de disposição de ir junto, de se lançar nesse terreno único que cada criança representa. de dar a mão, fechar os olhos e se jogar num grande tchibum rumo ao que não se sabe.
e o que as crianças dizem, perguntam, pedem é
"mas precisa mesmo sempre saber?"

de cabeça pra baixo é outro mundo
inspirada nesse post aqui, e nas leituras mestradísticas.
"a liberdade da criança é a nossa insegurança.
o medo maior é do desconhecido, do novo que pode surgir na ação das crianças e que pode colocar-nos diante da necessidade de nos repensarmos como profissionais, enquanto pessoas que dominam o saber e, portanto, o poder.”
isso acontece todo dia. o medo de deixar as crianças escolherem, optarem. medo de deixar elas pintarem o céu de roxo ou a árvore de azul. medo delas trilharem caminhos que não foram aqueles que nós, adultos sabidos, preparamos pra elas. medo delas escolherem outras coisas que não pensamos e, escolhendo, nos fazer olhar pra nós mesmos, questionando nossas certezas e planos.
os adultos não querem ver a novidade que cada criança traz - porque mesmo com todas as expectativas, promessas e intenções, a criança sempre rompe tudo isso, trazendo a novidade de ser única. esse caleidóscopio infinito, que nos coloca frente a frente com o novo, o inesperado. sorte daqueles que conseguem ver a beleza disso. pais, professores, etc, que não querem pegar as crianças e colocar no mesmo único quadrado, mas sim serem testemunhas desse desenrolar bonito de tramas, cores, possibilidades...
é um exercício de humildade, eu diria até. e de disposição de ir junto, de se lançar nesse terreno único que cada criança representa. de dar a mão, fechar os olhos e se jogar num grande tchibum rumo ao que não se sabe.
e o que as crianças dizem, perguntam, pedem é
"mas precisa mesmo sempre saber?"

de cabeça pra baixo é outro mundo
inspirada nesse post aqui, e nas leituras mestradísticas.
Comentários