Ontem eu anunciei o carro nos sites daqui para venda e troca de coisas, e até o fim dessa semana o plano é anunciar todo o resto: do secador de cabelo à poltrona na qual estou sentada agora, tudo que fez parte da nossa vida em Ithaca vai embora ser aproveitado por outras pessoas.
No começo, eu não queria vender nada. Minha idéia era colocar tudo em caixas, de preferência organizadas, e colocar num depósito - ou na gararem de alguém - por mais ou menos um ano. Assim, quando voltássemos tudo estaria de volta com a gente.
Depois de um tempo, eu fui pensando não só no trabalho que isso ia dar, mas pensei também em daqui um ano. Chegar de viagem e encontrar todas as mesmas coisas que já não são familiares. Os mesmos pratos, só que empoeirados. Talvez até mofados, quebrados, nunca se sabe. Tudo igualzinho ao que deixamos - menos eu.
Não sei como eu vou estar, ou do que vou gostar, depois de um ano morando na Tailândia. Talvez eu passe a só usar tigelas para comer. Talvez eu queira tudo, tudo colorido em casa. Talvez eu desaprenda o que fazer com um liquidificador.
A questão é: é preciso abrir espaço pro novo. Pras surpresas, pro que há de vir. Pros novos gostos, opiniões e aventuras. E acho que quanto mais espaço eu ocupar com coisas que nem tão sendo usadas, mas só sentadas numa caixa me esperando... bom, menos liberdade eu vou ter pra tentar coisas novas.
Então começou o bazar.
No começo, eu não queria vender nada. Minha idéia era colocar tudo em caixas, de preferência organizadas, e colocar num depósito - ou na gararem de alguém - por mais ou menos um ano. Assim, quando voltássemos tudo estaria de volta com a gente.
Depois de um tempo, eu fui pensando não só no trabalho que isso ia dar, mas pensei também em daqui um ano. Chegar de viagem e encontrar todas as mesmas coisas que já não são familiares. Os mesmos pratos, só que empoeirados. Talvez até mofados, quebrados, nunca se sabe. Tudo igualzinho ao que deixamos - menos eu.
Não sei como eu vou estar, ou do que vou gostar, depois de um ano morando na Tailândia. Talvez eu passe a só usar tigelas para comer. Talvez eu queira tudo, tudo colorido em casa. Talvez eu desaprenda o que fazer com um liquidificador.
A questão é: é preciso abrir espaço pro novo. Pras surpresas, pro que há de vir. Pros novos gostos, opiniões e aventuras. E acho que quanto mais espaço eu ocupar com coisas que nem tão sendo usadas, mas só sentadas numa caixa me esperando... bom, menos liberdade eu vou ter pra tentar coisas novas.
Então começou o bazar.
Comentários
Lembrei de mim que em 2008, doei um mont de coisa. Qndo fui agora em agosto... lá se foram mais três caixas de roupas e objetos de decoração q eu não uso mais. Cada ano que eu vou, faço um bazar. =)
Boas vendas e bom recomeço de vida!
Beijos, Ju.
Ich liebe dich.