Logo que cheguei aqui fui visitar a escola que eu trabalhava antes (fui de surpresa, sem contar pra ninguém que eu sequer estava aqui em Ithaca; mas isso é outra história!). Passei um dia na minha (ex)sala, Hickory, com as crianças de um ano e meio a três anos (os toddlers).
Nesse dia, a mãe de uma das crianças foi lá para conversar com eles sobre pássaros. Ela é professora de Ciências em uma das escolas aqui, e foi compartilhar um pouco com os amigos do filho. Levou coruja empalhada, conjuntos de penas de diferentes tamanhos e cores, um livro que fazia o som de vários pássaros...
As crianças estavam interessadas e envolvidas, principalmente com os sons que o livro fazia. "Oh!", eles diziam, com o dedo levantado, prestando atenção.
De repente (não mais que de repente), um menino de 2 anos levanta e fala, com a empolgação de quem fez A descoberta do século:
"I have pockets!!!"
{pausa para uma Nathália rindo muito e adorando aquilo}
Essa cena mostra bem por que eu gosto tanto de estar com crianças. Como elas quebram nossa lógica, desmontam expectativas, e mostram, com sua espontaneidade, que educar é se abrir ao encontro, ao inesperado.
É respeitar imensamente a unicidade que cada criança, cada pessoa, traz para aquele espaço, se deixando afetar de verdade...
Nesse dia, a mãe de uma das crianças foi lá para conversar com eles sobre pássaros. Ela é professora de Ciências em uma das escolas aqui, e foi compartilhar um pouco com os amigos do filho. Levou coruja empalhada, conjuntos de penas de diferentes tamanhos e cores, um livro que fazia o som de vários pássaros...
As crianças estavam interessadas e envolvidas, principalmente com os sons que o livro fazia. "Oh!", eles diziam, com o dedo levantado, prestando atenção.
De repente (não mais que de repente), um menino de 2 anos levanta e fala, com a empolgação de quem fez A descoberta do século:
"I have pockets!!!"
{pausa para uma Nathália rindo muito e adorando aquilo}
Essa cena mostra bem por que eu gosto tanto de estar com crianças. Como elas quebram nossa lógica, desmontam expectativas, e mostram, com sua espontaneidade, que educar é se abrir ao encontro, ao inesperado.
É respeitar imensamente a unicidade que cada criança, cada pessoa, traz para aquele espaço, se deixando afetar de verdade...
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