é uma quarta-feira comum, como tantas outras e tantos dias. na hora da saída um menino de sete anos sai correndo para encontrar o pai e contar, orgulhoso, que fez um caça-palavras e achou a palavra folha. uma criança - e duas, e dez - pedem só mais cinco minutos pra brincar, e os pais suspiram, resignados que os cinco minutos vão bem virar uns quinze. uma bebê dorme no colo da mãe, depois de uma manhã cheia de frutas no pé, brincadeiras, aprendizados. algumas crianças correm pro almoço, uma pequena corre pra me dar um “abraço de urso daqueles nossos apertados”, um menino de três anos toca o sino do portão e ri. mães e pais trocam sorrisos e cumprimentos, procuram chinelos, carregam mochilas, perguntam do dia. eu fico ali no portão, olhando isso tudo com o coração cheio. é uma quarta como outra qualquer, mas que sorte incrível ver essa felicidade toda se desdobrando bem na minha frente.
Eu adoro o jeito que a moda acompanha a vida real das pessoas. Essa semana, por exemplo, tivemos umas duas tempestades de neve, e as temperaturas tavam entre -20 e -10. Mas nas lojas encontramos nada mais nada menos que biquínis . É, biquíni. É, eu disse -20 graus, com neve. A coleção primavera já chegou, o que nos faz ao menos ter a esperança de que o inverno vai mesmo acabar um dia. Só que esse dia ainda vai demorar uns 2 meses pra chegar, e enquanto isso a gente tem que ficar sofrendo. Porque é a maior sacanagem, vários vestidos lindos, shorts gracinhas, um monte de blusa de alcinha... e você tendo que caçar uma suéter, porque peloamordedeuuus, que frio é esse! O bom disso é que as roupas de inverno entram em liquidação. Alguma coisa tinha que ser boa nesse esquema de pegadinha das lojas, né?!
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