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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

A insuportabilidade do ser

Tem uma amiga minha, a Carol, que dá tilt quando tem alguma coisa muito fofa, linda, gostosa por perto. Sabe, quando uma criança faz questão de fazer uma gracinha tão tão bonitinha e esperta que dá vontade de apertar e esmagar? Então. Quando tem uma situação delas, a Carol descreve como insuportável. É tão incrível, que você não consegue aguentar. Que você precisa morder. Apertar a bochecha, o braço, abraçar forte e falar "aaaah, não!" É assim que é ser insuportável. Pois aí que outro dia, na conversa via skype que contei , com o Kii, tive um belo exemplo dessa insuportabilidade toda. Lá está ele, na frente do computador, com 8 anos, falando comigo. A mãe dele é uma grande amiga lá de Ithaca, e eu e ele éramos bem próximo; eu ia pra casa dele e a gente desenhava junto, brincava, jantava, era uma farra só. E tem mais de dois anos que não vejo ele, morro de saudade. Mas voltando à história. Tava ele lá, mostrando a janelinha do dente caído e contando que gosta sim da es...

Boipeba

o lugar é um sonho. ou, pelo menos, o meu sonho. na hora que cheguei, reconheci logo de cara. "opa, é aqui", pensei. é bem assim mesmo o lugar que sempre sonhei, tem essas cores e cheiros, e parece até que as mesmas estrelas - inclusive as cadentes. é até clichê ficar descrevendo o céu estrelado, o sol lindo todo dia, a brisa do mar e {insira seu clichê de paraíso aqui}. água de coco gelada, paisagens de tirar o fôlego, café da manhã delícia, comidas sempre boas, rede... tava tudo ali. até um encontro bom e muito inesperado com pessoas queridas teve! no primeiro jantar, um restaurante simpático na vila. pra esperar a comida, o garçom traz um joguinho de dominó. dominó, minha gente! achei de um acolhimento sem fim, que ideia boa. e tudo parecia assim, pronto pra aconchegar, pra deixar a gente à vontade. as palavras pra resumir são, de novo, clichês. mas às vezes acontece isso mesmo na vida, né?! da gente passar dias que encaixam tão bem na gente que tudo que podemos f...

Dia Mundial* de Lembrar de Ithaca

* mundial, no caso, se refere exclusivamente ao meu mundo. Tudo começou com um sonho bem vívido. Era noite e eu estava dentro de um ônibus, sem saber muito bem o destino dele. Eu tava bem agasalhada e com um gorro preto, que depois eu viria a perder. De repente, o ônibus chega. Em Ithaca, claro. Eu desço do ônibus super feliz, sem o gorro, e fico olhando ao redor, lembrando dos prédios de Cornell e reconhecendo o lugar tão familiar. Quase não me aguento de felicidade, e pergunto pro Marcel: "você pegou o endereço da nossa casa? É pra que lado?" E saímos andando, felizes da vida, carregando surpreendemente poucas malas, e rindo muito ao lembrar de histórias passadas. Corta então pra noite, na vida real, e uma ligação no skype. Conversei um bom tempo com a Uniit e o Kii, filho dela de 8 anos (que vai aparecer aqui de novo já já). Fiquei sabendo que ela voltou a dançar, que passou no mestrado também, que o Kii já perdeu 4 dentes, está com outros 7 moles e que já está na ...